Uma série de explosões solares de médio porte foi registrada no início desta terça-feira, arremessando ao espaço bilhões de toneladas de gás ionizado. Enquanto parte desse material se dispersou no espaço, outra parte menor segue em direção à Terra e deverá provocar tempestades geomagnéticas nos próximos dias.
Animação: Sequência de imagens registradas pelo Observatório Solar e Heliosférico Soho em 8 de março de 2011 mostra uma série de explosões provocada pelas manchas 1164, 1165 e 1166. Crédito: ESA/NASA/Apolo11.com.
Devido à presença dessas manchas, são esperadas novas explosões nos próximos dias, com consequente aumento das tempestades geomagnéticas no nosso planeta.
Antes das explosões, um aumento significativo e constante nos níveis de raios-x emitidos pelo Sol no comprimento de onda entre 1 e 8 angstroms já havia sido detectado pelo satélite geoestacionário GOES-13. Esse aumento foi confirmado por distúrbios ionosféricos que chegaram a atingir o nível KP 6 nas últimas horas de segunda-feira.
Explosões Solares
Também chamadas de erupção, flare ou rajada, as explosões solares acontecem quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada por campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Como consequência, ocorreram as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Depois de ejetadas, as partículas levam aproximadamente três dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros que separam o Sol do nosso planeta.
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